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quinta-feira, 25 de junho de 2009

CONSUMO DE COCAÍNA E MACONHA AUMENTAM NO BRASIL

O Escritório das Nações Unidas para Drogas e Crime (Unodc) divulgou em o Relatório Mundial sobre Drogas 2009 - o mercado global de cocaína sofreu abalos sísmicos, graças à cooperação internacional.

A produção caiu 15% (a maior queda em cinco anos), o consumo caiu na maior parte dos países ou ficou estagnado.
Infelizmente no Brasil o consumo da cocaína quase dobrou em três anos.

890 mil brasileiros são usuários, o que representava 0,7% da população entre 12 e 65 anos em 2007. Há ainda o aumento no consumo do crack, derivado mais barato da cocaína. Em um ano, o relatório mostra que triplicaram apreensões - de 145 mil para 578 mil quilos.

"O crack vicia muito, agravando rapidamente o problema da dependência química", afirma Bo Mathiasen, representante da Unodc no Brasil.

No que diz respeito à produção, o Brasil não incomoda o mundo. O País não produz para exportação. Incomodamos por ser um país de trânsito excelente para o tráfico(que vem de Colômbia, Peru e Bolívia e segue para África e Europa), já que temos fronteiras com os maiores produtores de cocaína do mundo. São 9 mil km que temos de cuidar, analisou o secretário nacional de Políticas Antidrogas, general Paulo Uchoa. O relatório aponta que a América do Sul foi responsável, em 2007, por 45% do total mundial de apreensões de cocaína. O Brasil foi o 10º em apreensões. A queda na produção mundial, de acordo com a ONU, seria um reflexo não apenas das ações de repressão, mas também do início da queda no consumo nos maiores mercadores consumidores - EUA e Europa, que estão em crise.

O consumo de maconha no Brasil quase triplicou em um período de quatro anos.

O Brasil é o maior mercado de cocaína da América do Sul, seguido pela Argentina. Os dados contrastam com a tendência dos países ricos de redução ou estabilidade no consumo de cocaína. Nos EUA, os usuários passaram de 6 milhões para 5,7 milhões no período, enquanto nos principais países europeus essa taxa ficou estável. O estudo diz que o Brasil é um dos quatro países com mais consumidores de drogas injetáveis, atrás de China, EUA e Rússia. Esses quatro concentram 45% do total.

O Estado de S. Paulo.

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