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domingo, 14 de dezembro de 2014

IBOGAÍNA - TERAPIA POLEMICA

A revista Veja São Paulo de 17 de Dezembro de 2014 Traz a matéria "TERAPIA POLÊMICA: DROGA ALUCINÓGENA EXTRAÍDA DA RAIZ DE UMA PLANTA AFRICANA É USADA POR PAULISTANOS PARA SE LIVRAREM DO VÍCIO DA COCAÍNA, DO CRACK E DA HEROÍNA", de Aretha Yarak.
A matéria conta que a ibogaína, extraída da raiz da iboga (chá ou em cápsulas), tem um efeito alucinógeno utilizado para aliviar sintomas de abstinência. O transe (dura de 24 a 36 horas) pode ser fatal por reduzir muito a frequencia cardíaca. A substância não é aprovada no Brasil, mas pode ser comercializada no Canadá, Nova Zelândia, México e na maioria dos países da América Central.
Algumas contra-indicações são pacientes com quadros psicóticos, com problemas no fígado e coração e uso de antidepressivos.
Sua ação no cérebro ainda é incerta.
Um estudo da Unifesp mostrou abandono de consumo de cocaína , maconha, crack e álcool de 61% , mas a Psiquiatra Ana Cecília Marques da ABEAD (Associação Brasileira de Estudo do Álcool e outras Drogas), afirma que "são necessários anos de pesquisas para confirmar os dados, mesmo que as primeiras evidências apontem para resultados positivos".

A MACONHA É UMA DROGA - Veja 17 de dezembro de 2014

Adriana Dias Lopes assina matéria na Revista Veja de 17 de Dezembro de 2014 intitulada "A Maconha é uma Droga".

Uma pesquisa coordenada por Francesca Filbey na Faculdade de Comportamento e Ciências do Cérebro da Universidade do Cérebro nos EUA comprovou os danos do uso crônico da maconha.
Segundo a pesquisa, realizada com jovens de idade média de 29 anos, o uso de maconha 4 vezes por semana ao longo de 8 anos alteram a arquitetura e o funcionamento do cérebro. Afeta o córtex orbitoffrontal prejudicando a tomada de decisões e a motivação. O risco de desenvolver depressão e transtorno afetivo bipolar dobra, o de esquizofrenia triplica! Há ainda aumento de impulsividade, perda de crítica e redução da capacidade de organização.

O Psiquiatra Jaime Hallak, da USP de Ribeirão Preto, explica os danos do uso de maconha na adolescência, época na qual ocorre a poda neuronal - triagem das sinapses que devem ser preservadas e das que serão eliminadas - "a droga faz com que as sinapses que deveriam se fortalecer se tornem débeis e as que deveriam desaparecer ganham força".

O THC imita a ação de substancias naturalmente fabricadas pelo corpo - os endocanabidióides - nem o álcool, nem a cocaína nem o crack afetam o cérebro de modo tão intenso e por tanto tempo após a interrupção do uso.

A matéria fala ainda dos riscos associados ao uso agudo, como paranóia, quadros psicóticos, quadros de pânico e ansiedade, e conclui que a maconha é sempre uma droga.