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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

ENERGÉTICOS

O que é um energético?



Energéticos são bebidas à base de cafeína e outras substâncias estimulantes, como a taurina e a glucoronolactona, que potencializam a resposta do cérebro aos estímulos, deixando o corpo mais ativo ou acelerado.



Sua fórmula faz com que a pessoa se sinta revigorada durante algumas horas o que causa uma disposição aparente. Mas a ação dos energéticos também tem efeito rebote para o organismo. Passado o efeito, você fica ainda mais cansado e sente os efeitos do estresse muscular.



As substâncias estimulantes causam ansiedade, agitação, cefaleia e, em alguns casos, apresentam grau de toxidade questionável, como a taurina e a glucoronolactona.


Um energético hidrata o corpo?



Não, pelo contrário, é uma bebida diurética, que faz o organismo eliminar líquido.


Por que a combinação com álcool é perigosa?



Quando são consumidos em combinação com álcool, os energéticos provocam aumento da adrenalina, palpitações, suor e dependendo da quantidade ingerida, podem levar à desidratação já que os dois são diuréticos.


O álcool é um depressor do sistema nervoso central (ele retarda as respostas do cérebro aos estímulos), enquanto o energético é um estimulante, por isso, quando ingerimos álcool é preciso aumentar a dose de energéticos para se alcançar o efeito de euforia. A pessoa que bebe a mistura fica mais acelerada pela ação do estimulante e mais corajosa pela ação do álcool, o que pode ser perigoso.




Faz mal tomar o energético em jejum?



Um energético ingerido em jejum pode comprometer as funções do estômago e de todo o aparelho digestivo, além de potencializar os efeitos da bebida na medida em que sua absorção se torna mais rápida e os efeitos mais intensos.



Tomar só energético, sem combinar com álcool, pode prejudicar a saúde?



Apesar de serem muito mais perigosos quando combinados com bebidas e outras substâncias, acabam comprometendo a saúde mesmo quando consumidos isoladamente, em função da alta dose de cafeína e de outros estimulantes.



Eles prejudicam o sono?



Sim. Em um primeiro momento você perde o sono e fica acelerado, porém, acabado o efeito, o organismo precisa compensar as horas de sono perdidas e daí a pessoa tende a dormir mais.


Há interações perigosas com medicamentos?




Sim. O resultado da combinação de energético com medicamentos pode ser bastante prejudicial ao organismo. Se a pessoa já tem algum problema de saúde, tende a piorar. O uso isolado de estimulantes já altera as funções do organismo.


Vicia o organismo a ponto de perder o efeito?



Sim. Assim como os demais estimulantes químicos (cafeína ou drogas, como a cocaína, dentre outros), eles deixam de fazer efeito se tiverem o uso contínuo e a pessoa passa a ingerir quantidades cada vez maiores para obter o mesmo resultado.



Criança pode tomar? Por que é chamado de refrigerante para adultos?


Apesar de não serem alcoólicos, apresentam uma dose alta de cafeína e de substâncias com nível toxicológico questionável, e o organismo de uma criança não está preparado para receber tamanhas doses. Se um adulto já fica acelerado, imagine uma criança. Ela pode apresentar tremedeira, ficar nervosa e muito acelerada. Não é apropriado.



Tem limite de consumo? Pode consumir todo dia?



Não deve ser consumido todos os dias, principalmente substituindo sucos, água ou refrigerantes tradicionais nas refeições. Não há nenhuma indicação positiva comprovada em relação aos energéticos e ingeri-los uma ou duas vezes na semana não faz mal, mas consumir este tipo de bebida todos os dias pode trazer complicações, assim como ocorre com a ingestão excessiva de qualquer outro estimulante.



A quantidade exata permitida depende do organismo e da receptividade de cada pessoa, mas em geral deve-se manter cautela com o consumo destas bebidas. "Tudo o que altera o funcionamento do nosso organismo deve ser consumido com moderação.



Atleta pode consumir? Dá dopping? O treino rende mais após tomar um energético?



O rendimento físico de qualquer pessoa aumenta depois da ingestão deste tipo de bebida: a pessoa rende mais por que os energéticos aumentam a frequência cardíaca e a temperatura do corpo, melhorando a resistência e a performance do atleta. Porém, apesar de serem liberadas pelo Comitê Olímpico, as substâncias que compõem os energéticos, quando ingeridas em excesso, podem caracterizar dopping.



Eles são vistos como bebidas naturais, mas a quantidade ingerida poderia caracterizar dopping se os seus membros entendessem que o atleta fez uso destas substâncias intencionalmente para render mais na competição.



Dá para tomar pensando em rebater os sintomas da gripe, como o cansaço?



Os energéticos podem comprometer a recuperação de um paciente com gripe ou com algum outro problema. O problema é combinar energético e remédios e acelerar um organismo que já está mais debilitado.


O energético engorda?



Contêm valor calórico semelhante a quantidade de um copo de refrigerante ou suco de laranja e, por isso, quem deseja emagrecer deve consumir com moderação.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

25% da população toma 80% do álcool consumido no Brasil

25% da população toma 80% do álcool consumido no Brasil


Metade da população é abstêmia (não bebe).

O consumo moderado de álcool não é regra no país. Enquanto metade da população brasileira se diz abstêmia, os bebedores apresentam alto nível de consumo de risco -bebem regularmente e em grande quantidade. Apenas um quarto dos brasileiros consome 80% do álcool ingerido no país (Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), "Revista Brasileira de Psiquiatria").

O estudo, o primeiro levantamento do gênero no país, entrevistou 2.346 indivíduos com mais de 18 anos em 143 cidades. Os resultados mostram que 48% não haviam ingerido álcool nos últimos 12 meses. Por outro lado, do total da amostra, 28% relataram pelo menos um episódio de crise de ingestão ("binge drinking", mais de cinco doses em homens e quatro em mulheres em uma ocasião).

Um quarto da amostra relatou ao menos um tipo de problema relacionado ao álcool (entre questões de saúde, familiares, no trabalho e violência), 3% preencheram os critérios para abuso e 9%, para dependência química. No Sul consome-se com maior frequência; nas regiões Nordeste e Centro-Oeste, em maior quantidade.

Outro problema apontado é que o alto consumo de álcool continua até por volta dos 40 anos de idade. Em outros países, a ingestão cai após os 20.

Segundo a pesquisa, a bebida mais ingerida é a cerveja (mais de 60%), seguida do vinho.


"Trata-se de uma das principais causas de morte e de violência doméstica", diz o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, líder do trabalho.

No mês passado, a OMS publicou uma resolução recomendando aos países membros a adoção de uma estratégia global, nos padrões das ações contra o tabaco, para reduzir o consumo abusivo de álcool. "Na prática, a resolução indica que a OMS se esforçará para convencer os países membros a se adaptarem a essa nova política. Isso fortalece a busca de soluções", afirma Laranjeira.

FUMO DE TERCEIRO GRAU

Perigos do chamado fumo de terceiro grau

Mesmo após apagado, o cigarro continua sendo prejudicial à saúde de quem não fuma. Isso porque as toxinas deixadas pela fumaça no ambiente, que aderem a uma variedade de superfícies, podem contaminar outras pessoas com substâncias potencialmente cancerígenas, mostra uma pesquisa realizada pelo Lawrence Berkeley National Laboratory, nos Estados Unidos, e publicada no "Proceedings of the National Academy of Sciences".

O chamado "thirdhand smoke" ou fumo de terceiro grau -contaminação pelas substâncias maléficas do tabaco depois de o cigarro ser apagado- atinge mais as crianças.

As crianças pequenas são mais suscetíveis a esse tipo de exposição porque brincam e engatinham em lugares contaminados e levam as mãos à boca com mais frequência.

Além disso, as partículas ficam nos cabelos e nas roupas, aumentando o risco especialmente para os bebês.

HEROÍNA COM ANTRAZ NA EUROPA

Heroína com antraz preocupa autoridades de saúde da Europa

A heroína, uma droga derivada da morfina e fabricada a partir da papoula, passou a ser um problema de saúde pública desde os anos 60, atingindo duramente a juventude europeia e norte-americana. Especialmente depois da guerra do Vietnã, onde os soldados americanos tiveram acesso a essa droga mortal, o tráfico tornou-se uma atividade criminosa muito rentável e base de parte da economia de países como o Afeganistão.

Desde dezembro passado, casos de viciados em heroína internados e morrendo por antraz estão sendo registrados. Inicialmente o surto foi detectado na Escócia, com cerca de 19 casos e pelo menos 8 mortes.

Na semana passada, um homem viciado nessa droga morreu na Alemanha com sintomas típicos de infecção por antraz, com confirmação laboratorial posterior.

Dia 5 de fevereiro marca a chegada da droga contaminada à Inglaterra com o registro do primeiro caso em Londres após a internação da primeira vitima.

As análises mostraram que a droga contaminada nos três países tem a mesma origem, o que aumenta a suspeita de que um lote inteiro esteja contaminado com o esporos dessa bactéria.

O antraz é uma bactéria que vive no solo de forma natural e pode contaminar os seres humanos através da pele ou das vias aéreas.

A associação de uma bactéria que tem sua forma mais grave de infecção quando atinge os pulmões com uma droga que é usada através da inalação torna a contaminação da heroína uma situação de difícil controle.

A infecção por antraz nos pulmões pode ser fatal em 3 dias se não for identificada a tempo e tratada adequadamente. Como os viciados nessa droga muitas vezes têm sua saúde debilitada, a evolução pode ser fatal mais rapidamente.

As autoridades de saúde dos países europeus vão se reunir para discutir o tema em Londres.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

ALIMENTAÇÃO E EMOÇÕES

O neuropsiquiatra e pesquisador David Servan-Schreiber mostra o impacto do ômega 3 em nossa saúde. A depressão pós-parto costuma ocorrer de três a vinte vezes mais em países do ocidente do que em países do oriente. Tal discrepância se dá porque no oriente há maior consumo de peixes e mariscos, alimentos ricos em ômega três.

O ômega 3 é fundamental para a constituição do cérebro e manutenção do seu equilíbrio, é por isso que essas gorduras são a principal nutrição que o feto recebe pela placenta...É também por isso que as "reservas" da mãe que já são baixas na dieta ocidental caem de forma dramática nas últimas semanas da gravidez e continuam diminuindo durante a amamentação, o que aumenta o risco da depressão pós-parto. Mães precisam de ômega 3 para si e para o bebê!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

INTERNET E DEPRESSÃO

Quem passa muito tempo na Internet tem mais propensão a apresentar sintomas de depressão, disseram cientistas britânicos. Não está claro, no entanto, se a Internet causa depressão ou se a rede atrai os deprimidos.Alguns internautas desenvolvem uma compulsão na qual substituem a interação da vida real por salas de bate-papo e sites de relacionamento social.

"Este estudo reforça a especulação pública de que o excesso de engajamento em sites que servem para substituir a função social normal poderia levar a transtornos psicológicos correlatos, como depressão e dependência", disse a principal autora do estudo, Catriona Morrison, em artigo na revista Psychopathology. "Este tipo de 'surfe aditivo' pode ter um sério impacto sobre a saúde mental."

Entre 1.319 britânicos de 16 a 51 anos de idade, 1,2% eram viciados em internet. Esses dependentes passavam proporcionalmente mais tempo em sites com conteúdo sexual, de games ou de comunidades online. Tinham também uma incidência maior de depressão moderada ou severa do que a média dos usuários normais. Embora o porcentual de 1,2% de dependentes da Internet seja "pequeno", representa o dobro da incidência dos viciados em jogo na Grã-Bretanha, que é de cerca de 0,6%.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

ÁLCOOL E INTELIGÊNCIA

O álcool emburrece

A maioria dos jovens, meninos, e, cada vez mais, as meninas, ficam bêbados em quase todas as festas de finais de semana. E a chance de colocarem suas vidas em risco, nestas ocasiões, é enorme. Pessoas extremamente inteligentes, antes da festa, podem, após alguns copos, tornarem-se completos idiotas e fazerem as maiores barbaridades.

O consumo de álcool entre os adolescentes tem crescido assustadoramente e começa cada vez mais cedo. Atualmente, no Brasil, aos redor dos 12 anos.

Diversas pesquisas sobre o assunto, das melhores universidades americanas e brasileiras, revelam que o álcool pode causar danos ao hipocampo e que o completo desenvolvimento do cérebro e, mais especificamente, do lóbulo frontal só ocorre ao final da adolescência (que pode ser até os 24 anos), e concluíram que os danos causados às células neuronais que estão sendo mortas ou lesadas a cada bebedeira vão trazer consequências graves no futuro.

Sim, o álcool pode lesar o cérebro.

Segundo as pesquisas da Universidade da Califórnia, adolescentes que haviam se embebedado pelo menos cem vezes (contando os finais de semana de festas, vemos que isso não é difícil de acontecer), dos 14 aos 16 anos, apresentaram pior desempenho em testes de memória e, ainda, um hipocampo menor do que os que não bebiam.

Isto quer dizer que o álcool pode diminuir o tamanho do cérebro.

Três milhões de adolescentes contraem doenças sexualmente transmissíveis a cada ano no mundo. Nos EUA, duas pessoas jovens contraem aids a cada hora. Aqui, os consultórios ficam repletos de meninas violentadas ou arrependidas de terem praticado sexo com estranhos, ou no mínimo, infectadas com o vírus HPV ou várias DSTs, após algumas festas, como no Carnaval, ou no Planeta Atlântida. E por quê? Corpo de bêbado não tem dono...

Outra alarmante conclusão dos últimos estudos sobre o assunto também revelou que quase a metade dos adultos que começaram a beber antes dos 14 anos torna-se alcoolista. Entre os que iniciaram beber depois dos 21 anos, o percentual de dependência cai para apenas 9%. A formação completa do cérebro só acontece ao redor dos 21 anos.

Podemos pensar, então, que quem toma porres com menos de 21 anos estará lesando um cérebro em desenvolvimento, e, portanto, tenderá a ter um cérebro subdesenvolvido quando adulto.

Além disso, o álcool é a porta de entrada para as outras drogas: maconha, ecstasy, cocaína e o famoso crack. É fácil, estando alcoolizado, ser convencido por um pseudoamigo a experimentar qualquer uma destas drogas. Aí, é lesão cerebral na certa.

Algumas doenças mentais, como o transtorno bipolar, por exemplo, quando existe um histórico familiar e uma predisposição genética, podem vir a desenvolver-se com o abuso do álcool e das drogas.

Fico impressionada quando vejo alguns meninos e meninas completamente alcoolizados, voltando para casa de manhã, quando eu estou acordando. Onde estão os pais para ver isso? Ou será que, pior ainda, veem e acham que não há nenhum problema nisso? Ou será que têm receio de dizer alguns “nãos”?

Os pais têm o dever e o direito de impedir que seus filhos comecem a beber muito cedo e demais. Os jovens precisam, principalmente, de limites e orientação. Dar limite é cuidar. Dar limite é dar amor.

Proíba seu filho de beber antes da idade certa. Não ofereça bebida alcoólica para seu filho, não beba com ele, não patrocine as festas de aquecimento, nem nenhuma festa jovem regada a álcool em sua casa se seu filho ou filha é menor de 18 anos, ou você poderá ser um pai ou mãe filicida.

Ajude seu filho ou filha a ter coragem de chegar em uma festa e recusar a bebida e enfrentar a pressão. Ensine a ele ou a ela que isso não será “pagar um mico”, mas um ato de muita bravura e personalidade. Menino macho mesmo pode ser aquele que tem coragem de não beber com a turma. Menina de cara limpa é mais valorizada do que cheirando a vômito.

Temos que impedir que essa geração de jovens maravilhosos, inteligentes, se torne uma geração de adultos dependentes, sequelados, desmemoriados, lesionados ou drogados pelo álcool.

O futuro do mundo e das próximas gerações depende deles.

zerohora.com