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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Traficantes contra o Crack


Fernandinho Beira-Mar quer participar de campanha contra o crack, diz ONG

Advogada que preside o Instituto Anjos da Liberdade disse que traficantes como Marcinho VP e Nem da Rocinha também aceitaram gravar um vídeo ou tirar uma foto para campanha. Justiça analisa pedidos. Comente

Mario Hugo MonkeniG Rio de Janeiro | - Atualizada às

 
Menina de 15 anos que foi enterrada viva tinha uma infecção pulmonar pouco antes de morrer em um ritual inca na Argentina
Ex-latinete prometeu fazer ensaio sensual caso o Brasil conquistasse a medalha de ouro no vôlei masculino
Dupla foi acusada de matar três bolivianos em San Matías. Grupo de manifestantes invadiu prisão e ateou fogo contra brasileiros

 

 

domingo, 5 de agosto de 2012

Drogas, tráfico, violencia e morte!

O tráfico de drogas é o crime que mais cresceu nos anos 2000 no Estado de São Paulo. O número de flagrantes feitos pela polícia paulista é hoje quatro vezes maior do que há 12 anos. Foram cinco casos por hora no primeiro trimestre, graças a uma rede de distribuição cada vez mais pulverizada, que atrai pelo lucro fácil jovens e idosos, homens e mulheres, sem distinção.

“É evidente que a repressão aumentou, mas também deve ter aumentado a quantidade de drogas. Não se pode dizer que é apenas a ação da polícia a responsável pelo crescimento no número de flagrantes, porque aí poderia ter aumentado o preço. São as duas coisas”, diz o pesquisador em Segurança Guaracy Mingardi.

A queda significativa no preço deixa claro que há mais entorpecente em circulação do que a polícia consegue apreender. Sobra droga nas mãos dos traficantes.

Segundo a polícia, o preço da cocaína caiu pelo menos 30%, tanto no varejo quanto no atacado. O quilo da pasta custava no mercado nacional entre R$ 10 mil e R$ 12 mil no início dos anos 2000. Hoje, está entre R$ 7 mil e R$ 8 mil. A “versão comercial” da droga, aquela que chega ao consumidor final, sai atualmente por algo entre R$ 4 mil e R$ 5 mil o quilo.

 Além disso, a participação do tráfico sobre o total de boletins de ocorrência registrados nas delegacias paulistas cresceu três vezes em 12 anos – respondia por 0,44% dos BOs em 2000 e, hoje, alcança 1,38%.

 Na Região Metropolitana, o aumento foi de seis vezes em 12 anos. Na capital, o número de flagrantes se multiplicou por 3,6 no mesmo período. No outro extremo, nos municípios do interior do Estado, o crescimento foi de 3,75 vezes, favorecido sobretudo pela disseminação do crack no campo, principalmente nos canaviais.

Para o diretor do Departamento de Narcóticos da Polícia Civil (Denarc), Wagner Giudice, o Brasil não é mais apenas um corredor do tráfico entre países andinos e a Europa, como no passado. O bom momento econômico tem feito parte da droga parar por aqui, o que se reflete no número de apreensões.

As diversas pesquisas coincidem na afirmação de uma associação entre transtornos do uso de substâncias psicoativas e criminalidade. O que é possível constatar é a alta proporção de atos violentos quando o álcool ou as drogas ilícitas estão presentes entre agressores, suas vítimas ou em ambos.