A edição 2244 de 23 de Novembro de 2011 da Revista Veja traz na Capa: "Você é normal? O que é ser Normal? Novos estudos revolucionam o conceito de saúde mental." (André Petry)
A matéria diz que o "McLean" - Hospital Psiquiátrico aos arredores de Boston em funcionamento há 200 anos - vinculado à Universidade de Havard, tem o maior "banco de cerebros" do mundo. Os EUA têm o melhor acesso à anatomia cerebral!
E quanto mais se conhecem a estrutura e o funcionamento do cérebro e seus neurônios mais difícil a terefa de definir o que é "normal".
Uma equipe do Douglas Mental Health University Institute descobriu que quem cresce em metropole tem o córtex cingulado (regula stress) abalada. Já quem não cresceu mas morou tem a amigdala (centro emocional) afetada. A vida urbana aumenta o risco de ansiedade em 21% e de transtorno de humor em 39%.
No Instituto de Neurociencia da Universidade da California descobriu-se que a memória do medo altera a estrutura física do cérebro, preservando neurônios que sem a experiencia do medo morreriam ainda bebês. Por isso mantemos uma lembrança tão viva do que nos assusta.
Da diversidade de experiencias psicológicas decorre a complexidade do que é ser normal.
O Psiquiatra Peter Kramer (livro Ouvindo o Prozac) diz que: "a normalidade talvez seja um mito que criamos para o nosso próprio deleite". "O avanço da genética, da biologia molecular e da neurociência está trazendo à tona as imperfeições humanas, que tendem a virar regra".
Cada etapa da história humana tem suas próprias idéias sobre a normalidade mental. Hoje os EUA determinam isso.
Há motivos para pensar que a "era da anormalidade universal" seja um tempo de empatia, flexibilidade e tolerância.
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